Embora a greve da ILA tenha chegado a um fim temporário após três dias, o sindicato e a US Maritime Alliance (USMX) ainda não estão de acordo em uma questão fundamental: a automação.
Conforme relata Miranda Nazzaro, do The Hill, o sindicato argumenta que os avanços tecnológicos podem ameaçar a existência e o valor dos empregos sindicais, uma preocupação que persiste em graus variados desde que a Revolução Industrial introduziu as máquinas no setor de manufatura.
Embora essas preocupações sejam válidas, nem todo mundo vê a questão da mesma forma.
"O que a maioria dos americanos não percebe é que o excepcionalismo americano não existe em nosso sistema portuário. Nossa infraestrutura é antiquada. Nosso uso de automação e tecnologia é antiquado", disse Margaret Kidd, diretora do programa e professora associada de logística da cadeia de suprimentos da Universidade de Houston.
"A ILA precisa ter uma visão de longo prazo. Não há nenhum setor - jornalismo, acadêmico, manufatura - que não tenha sido modificado pela tecnologia", acrescentou ela.